Nota de esclarecimento Estamos, todos, passando por transtornos devido à interdição da ponte sobre a várzea do rio Toropi. É um desses acontecimentos que não se espera e que quando acontecem, normalmente, provocam tragédias. Não foi o caso desta vez e devemos ficar aliviados por isso. Hoje, desde o momento em que fui avisado do incidente, não medi esforços para que fossem tomadas providências a fim de melhorar as condições de utilização do desvio pela Vila Clara. No tratamento diário com o cidadão matense, sempre, e digo sempre, tive como premissa o respeito e a cordialidade, e neste caso não seria diferente. Jamais me neguei a realizar um serviço sem uma justificativa plausível. E muitas vezes fiz muito além das minhas condições de simples funcionário público desta administração. Não carrego, e nunca carregarei a pecha de pessoa sem boa vontade para o trabalho. Quem me conhece, bem sabe que falo aqui nada além da realidade. Todavia, tomo a liberdade de aqui, neste espaço público e democrático, registrar minha desolação e frustração diante do comportamento de conterrâneos nossos. Quando me chamaram solicitando auxilio, solicitando explicações, eu fui. E fui de coração limpo e mente aberta, pois eu não vejo sigla partidária no meu trabalho. Vejo cidadãos matenses, nada mais. E fui, e fiz o que pude. De repente, me surpreendo, com as mesmas pessoas que me chamaram para prestar esclarecimentos, com as quais conversei amigavelmente, insultando o trabalho realizado. E publicamente. Utilizando-se, inclusive, do veículo de comunicação mais popular de nossa cidade, a Rádio Comunitária. Além dos comentários, igualmente agressivos, através das redes sociais. Digo aqui, e repetirei quantas vezes forem necessárias: esse comportamento é nefasto para a formação da comunidade matense. Que tem muito que aprender ainda, quanto mais quando se fala em auxilio mútuo. Eis lições que devemos aprender urgente: trabalhar em equipe e respeitar uns aos outros. Comunidade matense, assumi a secretaria de obras há menos de 10 dias e estou fazendo o meu melhor. Porém, não posso e não vou concordar com os comentários agressivos e desagregadores acerca da estrada que liga a cidade à Vila Clara. Que, mesmo não estando perfeita, está longe do caos anunciado hoje. Nas suas falas agressivas, ofenderam a quem quiseram e ofenderam o trabalhador também. E não é assim que se constrói cidadania! Resta-me aqui, neste momento, pedir indulgência aos cidadãos, por terem que compartilhar comigo (ainda que forçosamente) minha frustração e tristeza. Que são minhas sim, mas que não posso me privar de externar. Assim me despeço, reafirmando que estou a disposição daqueles que precisarem dos serviços das secretarias de agricultura e de obras, sem abrir mão do respeito e da cordialidade. E como mensagem final, digo que, se existem reclamações, críticas, sugestões, que elas sejam feitas de forma responsável, com vistas ao desenvolvimento de nossa cidade, pois não vou aceitar agressões gratuitas e que tem como intuito a desunião e o constrangimento. Meu nome é Marcos Rogério Hartmann, em 28 de outubro de 2014.